me_myself_and _I Günlüğü, 14 Mar 21

Estou nesta nova etapa há pouco mais de 2 semanas, mas o que referiu era exatamente eu, sem energia, depressiva, com uma moleza ou preguiça fora do normal, inchada e sem sono. Graças a Deus que comecei a ganhar ânimo para mudar, pq não é fácil. Mas cá estamos a ir 😁 força pra si tbm 😜 

Sim tatiana igual deste lado. Esqueci-me de refirir o auw disseste. Número 12 - sono muito sono. Força mental é o que é preciso.  

Muita força!... Eu tbm , se me descuido, em 3 dias engordo logo 5 kg... Eliminei os hidratos de carbono e não sinto falta deles.... Agora tbm me incentivou a cultivar legumes, porque optei por semear colher e comer, é sempre o mais saudável... Quando há aniversários, e como o bolo de pastelaria, o meu aparelho digestivo já não aceita, e fico super mal disposta a noite toda... Eu não vou trocar a minha alimentação ... Tudo são hábitos alimentares.... Beijinhos, e obrigada por ser tão aberta com o grupo... Foco, não desista... 

Ufa, bem jusousa com o teu testemunho já não me sinto uma alienígena por ganhar 5kg numa semana, pelo menos já somos duas 😂😂. Obrigada também pelas palavras de motivação e incentivo. 💙 

Para haver perda de gordura é necessário haver défice calórico. Os hidratos não são vilões.... 1 g de Hidratos de carbono tem 4 kcal... 1g de gordura tem 9kcal....todos os macronutrientes são importantes para a capacidade física e cognitiva individual.  

@johnnew, perder gordura não é o mesmo que perder peso. Se para perder peso basta comermos menos (mesmo que não seja assim tão simples), para perder gordura (enquanto perdemos peso de forma sustentável) é preciso não passar fome e manter o corpo a utilizar a gordura como fonte de energia preferencial. Tal não acontece se estivermos constantemente a comer CHO porque a insulina inibe a lipólise.  

@carnivoreiam a perda de gordura só é conseguida obrigatóriamente com défice calórico ponto. Quer passe pela redução de hidratos de carbono ou pela redução de gordura! Uma alimentação em superávit calórico mesmo sendo baixa em hidratos promove aumento de gordura.... as leis da termodinâmica são iguais para todos.... CICO! (calories in calories outros)  

@johnnew, o balanço energético existe sim, mas é hormonal, não é calórico. Além disso, as calorias não são todas iguais. As leis da termodinâmica são emprestadas pela física. O balanço energético de uma rede de sistemas bioquímicos inter-dependentes como o corpo humano, é incomparavelmente muitíssimo mais complexo do que um calorímetro. Há ensaios clínicos bem desenhados onde se consegue provar que a insulina causa aumento de peso, não apenas em resistentes insulínicos e diabéticos, mas também em pessoas saudáveis mesmo a fazer dietas hipocalóricas. Tudo o que envolva contagem de calorias implica estimativas e é impossível saber com exactidão quantas calorias 'entram e saem'. E acredita, as que saem, são ainda mais complicadas que as que entram. O "calories out" abrange o nosso metabolismo basal (BMR) ou gasto energético em repouso (REE), e o gasto energético em actividade (NREE), que é dividida em termogénese da actividade em repouso (NEAT), o efeito térmico da comida (TEF) e finalmente, a termogénese da actividade em exercício (EAT). O primeiro problema com o "calories out" é que não podemos calcular nenhum destes valores. Por exemplo, qual é o teu BMR? Podemos estimá-lo mas vai estar sempre errado porque não tens como saber com certeza. E a NREE? Igual, apesar de em termos académicos ser tudo muito interessante, estamos a falar de variáveis impossíveis de calcular com o mínimo de exactidão e portanto, totalmente desconhecidos. E o TEF? Há tantos factores que influenciam o efeito térmico da comida, o que o torna infinitamente variável e por isso, uma vez mais, impossível de calcular. Já o EAT, podes usar uma pulseira de actividade e contabilizar passos, etc. mas o resultado continua a ser impreciso. Vamos agora olhar para o "calories in". Mesmo que peses tudo com rigor, é impossível saber exactamente quantas calorias estás a ingerir. Crú ou cozinhado? Assado ou cozido? Variações individuais na digestibilidade? Há inúmeras variáveis a ter em conta e os valores, uma vez mais, nunca serão rigorosos. Podem ser apenas aproximados e mesmo assim falhar em 20%. Portanto, não sabemos realmente quantas calorias estamos a ingerir, e não sabemos quantas calorias estamos a gastar. O que torna a noção do "eat less move more" bastante inútil. O 2º problema com as calorias, é que o que acontece com as calorias, depende muito do tipo de calorias. Por exemplo, imagina um clone teu. Ambos comem 2000 kcal /dia. Um de vocês come 2000 kcal de proteína pura (claras de ovo, peixe branco e whey em pó). O outro come 2000 kcal /dia de hidratos e gordura (bolos de pastelaria). O que achas que vai acontecer aos 2 com o avançar no tempo? À sua composição corporal? Como se vão sentir? O que vai acontecer ao lado do "calories out" da equação? Vão existir diferenças radicais seguramente, mesmo com um aporte calórico idêntico. Portanto, uma vez mais, contar calorias torna-se inútil. Por último, o terceiro e maior problema das calorias. Imagina que sabes exactamente o teu "calories out", o teu BMR e a tua NREE e todo o conteúdo calórico da comida que comeste ontem e na semana passada. Agora peço-te para comeres exactamente o mesmo mas apenas metade. Vais perder peso, claro. Mas também vais esfomear o teu corpo até à quinta casa porque estás a comer a mesma comida que comes habitualmente até à saciedade e portanto, tentar comer apenas metade nunca irá resultar a longo prazo. No que toca às recomendações dietéticas existem duas abordagens: focarmo-nos na quantidade (calorias) ou focarmo-nos na qualidade da comida que comemos, prestando atenção aos macronutrientes. Na minha opinião faz muito mais sentido focarmo-nos naquilo que comemos em vez da quantidade daquilo que comemos, porque o que importa a longo prazo é a saciedade por caloria. Se eu comer alimentos com pouca saciedade por caloria, quase de certeza que irei comer mais calorias do que preciso. Ao contrário, se eu comer alimentos com muita saciedade por caloria, tornar-se-à quase impossível comer mais do que preciso. Ora veja se tiver paciência: Leibel RL, Rosenbaum M, Hirsch J. Changes in energy expenditure resulting from altered body weight. N Engl J Med. 1995 Mar 9;332(10):621-8. doi: 10.1056/NEJM199503093321001. Erratum in: N Engl J Med 1995 Aug 10;333(6):399. PMID: 7632212; Rosenbaum M, Hirsch J, Gallagher DA, Leibel RL. Long-term persistence of adaptive thermogenesis in subjects who have maintained a reduced body weight. Am J Clin Nutr. 2008 Oct;88(4):906-12. doi: 10.1093/ajcn/88.4.906. PMID: 18842775; The Diabetes Control And Complications Trial Research Group. Influence of intensive diabetes treatment on body weight and composition of adults with type 1 diabetes in the Diabetes Control and Complications Trial. Diabetes Care. 2001 Oct;24(10):1711-21. doi: 10.2337/diacare.24.10.1711. PMID: 11574431; PMCID: PMC2663516.  

@carnivoreiam ... discurso completamente, mas cada um com a sua opinião ! Pessoas que ouvem isso é cortam nos hidratos começam a ficar doentes tal como eu fiquei por n consumir carbos! Tudo na vida é equilíbrio e se querem ser saudáveis comam de tudo em equilíbrio ! A gordura em demasia faz mal,proteína e hidratos também ! Comam de tudo e sejam felizes sem restrições ! 

Eu também já acreditei no balanço de calorias (por isso vim parar a esta aplicação). Por ironia e porque gosto de aprender e experimentar, deparei-me com outras abordagens, neste mesmo local e decidi experimentar. Pratico corrida (de forma completamente amadora e como hobby) e confesso que tive algum receio de largar o gel de hidratos nas corridas mais longas. A redução radical de consumo de hidratos fez com que eu possa fazer um treino de 20km ou mais, sem qualquer gel, ou outras invenções e sem me faltar a energia. É a chamada energia infinita 😊. Nunca me senti tão bem. Isso há-de querer dizer qualquer coisa.  

@pedromarr Tambem pratico corrida e entrei nesta aplicação para conseguir identificar qual era a melhor distribuição de macronutrientes para aumentar a minha performance... Já fiz low carb e posso dizer que foi a altura em que mais tempo conseguia correr sem esgotar os níveis de energia... Nessa altura corria ser de 100 km semanais. Depois de mudar a minha abordagem e priorizar a distribuição de hidratos de carbono corretamente antes dos treinos não só o meu rendimento e pace melhorou como a recuperação foi mais rápida.... mas isso vai depender da individualidade do treino e do organismo de cada um!  

@Maguizada, fique sabendo que há um sem numero de doenças causadas pelo consumo excessivo de hidratos e não há uma única causada pela sua falta. As opiniões mudam-se. Não é por eu dizer que acredito em algo - sem o explicar - que se torna mais verdadeiro. A ciência não tem nada a ver com crença. Ou será que o Galileu teve um ‘feeling’ de que a Terra se mexia? A crença - ou fé - é associada com o inexplicável, com aquilo que sentimos mas que ultrapassa a lógica. Eu posso duvidar livremente da teoria da relatividade mas… se não a conseguir desafiar, destruir, compreender e reformular, quanto valerá a minha opinião? Não concordar com alguma coisa (sem justificar) não é um argumento. Apresente-me dados concretos de que os hidratos de carbono são absolutamente imprescindíveis. 

@pedromarr, maravilha! É o que acontece quando saimos da zona de conforto e questionamos o que achamos saber. 

É verdade carnivoreiam. É o que nos faz evoluir. 😉 

Ainda bem que resulta consigo Johnnew. Boa continuação.  

A ausência do carboidrato promove uma ‘necessidade’ de glicose e o organismo busca na sua memória os alimentos que te oferecem isso com mais rapidez, que são os açucarados e gordurosos”, salienta a coach fitness. “Isso pode estimular uma crise compulsiva ou, em menor escala, as beliscadinhas” Estudos feitos por psicólogos e nutricionistas.... cada um com a sua ideia Oque importa é funcionar com saúde @carnivoreiam 

@Maguizada, "a ausência de carboidrato promove uma 'necessidade' de glicose", sim é verdade mas não leva ''. Chama-se neoglicogénese (NGG) e é o processo de 'fabrico caseiro' de hidratos de carbono por parte do nosso corpo. Quanto a “isso pode estimular uma crise compulsiva ou, em menor escala, as beliscadinhas”, não há muito a dizer... artigos escrito por uma coach fitness, que percebem tanto de nutrição como eu de crochet... vale tanto como os conselhos da Revista Maria. Leia este artigo "Daily bingeing on sugar repeatedly releases dopamine in the accumbens shell" para perceber que a 'necessidade' de glicose se chama DEPENDÊNCIA. Sim o açúcar é uma droga. Leia este "Gluconeogenesis in Cancer: Function and Regulation of PEPCK, FBPase, and G6Pase" e veja a real utilidade da ausência de glicose exógena, que antagoniza a glicólise aeróbica em células cancerígenas. Ou ainda este "Intestinal gluconeogenesis prevents obesity-linked liver steatosis and non-alcoholic fatty liver disease" onde se conclui que a NGG intestinal tem a capacidade de prevenir a esteatose hepática de origem não alcóolica (pelo consumo exagerado de frutose). O que acontece quando privamos o corpo das carradas diárias de açúcar que nos dizem para comer, sob o disfarce de "alimentação variada e equilibrada"? Produzimos nós mesmos a glicose necessária para viver e recuperamos a nossa saúde. PCOS, SIBO, fibromialgia, depressão, gengivite, disbiose intestinal, diabetes T2, hipertensão, doença renal crónica, Alzheimer, etc., etc. Tudo doenças tratáveis via ausência/redução de hidratos na dieta. Não são "ideias", nem conselhos de repetidores de informação mainstream, são factos científicos actuais muitíssimo inconvenientes às indústrias que continuam a lucrar pornograficamente com a nossa cada vez maior falta de saúde.  

Há uns 5 anos atrás eu iniciava, aqui, nesta App, alguns pequenos debates quanto a esta tão apregoada necessidade de ingerirmos Hidratos de absorção rápida. Eu já levava cerca de 1 ano numa alimentação sem eles e sentia-me verdadeiramente bem. Não tinha, nem tenho conhecimentos capazes de promover uma argumentação tão convincente como tem o Carnivoreim. Tinha por trás da minha decisão "louca" muito estudo de um médica endocrinologista em quem confiava em absoluto. Mesmo assim, tenho a certeza que influenciei algumas pessoas que por aqui andavam e, algumas delas, ainda andam. Hoje, é já tanta a literatura que existe sobre este tipo de alimentação que ninguém precisa de se iniciar nela apenas porque alguém ao seu lado a faz. Informem-se, percebam os seus princípios fisiológicos, ousem arriscar e percebam em vocês mesmos o resultado.  

@XicaXana 👏🏻👏🏻👏🏻 

XicaXana disse tudo 👍